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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Pérolas verdes - Capitulo 2

         Kate se encontrou com suas duas amigas: Clara e Laura, para sua tradicional noite do fondue, estava frio e para agravar a situação Kate ainda com seu braço machucado não estava muito para conversa fazendo parecer para suas amigas que só estava fazendo aquela reunião por ser tradição das amigas desde que tinham 16 anos.Kate mesmo tentando esconder como estava assustada com o episódio do teatro, deixa escapá-lo quando pede para suas amigas para que passassem a noite em sua mansão.

    _Kate oque aconteceu naquela noite que você ficou no teatro até tarde? – perguntou Clara maliciosamente.

    _Não... Nada do que você esteja pensando – disse Kate desviando o olhar de Clara para Laura pedindo um pedaço de pão.

    _Mas Kate, é algo tão ruim que você não possa nos contar? – disse Laura entregando o pão.

    _Já disse não aconteceu nada! – disse Kate quase gritando e batendo o braço em seu prato.

Enquanto a noite seguia de forma calada após a discussão, Clara, Detetive especial da CIA, teve sua curiosidade aguçada pelo mistério envolta de Kate

          Clara possuía olhos de um azul forte e penetrante que combinavam com seus longos cabelos loiros, característica que fazia com que fosse a agente mais designada para as missões por ter realmente cara de inocente, além do fato de que se ficasse o tempo todo entre a papelada do escritório da CIA os agentes não trabalhariam com tanta eficiência quanto se ela não estivesse lá, contudo Clara era a agente com mais experiência e a mais eficiente para todas as missões oque também fazia com que ficasse semanas e às vezes meses fora de casa, fazendo com que momentos entre amigas fossem ainda mais sagrados para ela.

       Depois de horas conversando, Clara deixou-se distrair e imaginar oque teria acontecido com a amiga na noite anterior, fitou o celular de Kate ao seu lado, olhou suas amigas, mas estavam tão distraídas discutindo o assunto de um livro que não iriam notá-la pegando o celular.

       Ao pegar o celular, Clara viu três chamadas de um número desconhecido, em seguida viu uma mensagem muito suspeita. Enquanto Clara checava as mensagens muito suspeitas, Laura com seus cabelos longos cor de mel, olhos verdes chamativos e pele cor de neve, sorriu ao ouvir as historias contadas por Kate. A modelo narrava mais uma de suas inúmeras histórias românticas, desta vez o homem era um moreno de incríveis olhos verdes, empresário e dono de uma das maiores redes de hotel da Europa, a “Le farur”, Demitri Farur era como se chamava.

_E como estão as coisas entre você e Demitri, Kate? – perguntou Laura.

_Ha! Você sabe, ele ainda insiste em querer se casar comigo – suspirou cansada – Mas você sabe que casamento não é pra mim. Agora chega de falar sobre mim, diga-me Gregory já a chamou para sair?

_Já - respondeu vermelha – Foi ontem, enquanto estávamos no plantão do hospital. Vamos sexta-feira.

_Aê finalmente - comemorou a modelo – Você já pensou com que roupa vai? Tem que estar bem gata hein.

_Gata? – perguntou Clara finalmente voltando para juntos das amigas – quem foi que me chamou? – sorriu convencida.

_Verdade Laura, Clara além de super heroína - disse Kate rindo – nas horas vagas tem um ótimo senso de moda.


          Laura desviou o olhar para mudar de assunto e Kate notando o constrangimento da amiga voltou-se para a cozinha dizendo que traria consigo o fondue de chocolates branco e ao leite.

Após alguns passos de Kate em direção a cozinha Clara votou-se para Laura trazendo consigo o celular de Kate com as chamadas e a mensagem desconhecidas e misteriosas de um número suficientemente estranho para Clara mandá-lo para sua assistente localizar o dono.

          Quando Kate voltou com as duas panelinhas com os chocolate branco e o ao leite junto com pequenas vasilhinhas com vários tipos de frutas quando de repente ao deixar  o fondue  na mesa virou-se para a janela dando um grito.Na janela estava uma mensagem dizendo: “MINHA PARA SEMPRE”.Aquelas letras causaram um horror aniquilador em Kate, não pelo seu significado mas por detrás delas estava posicionada uma figura de olhos verde e brilhantes.Clara rapidamente sacou sua arma e atirou na janela, porém era tarde demais, a figura desaparecera como fumaça.

          Enquanto Laura consolava Kate que estava chorando desesperada, Clara olhava pela janela com seu olhar investigador.

_Está tudo bem Kate? – disse Laura olhando para as mãos tremulas de Kate.

_Eu não sei! Oque foi aquilo!? – disse enquanto lágrimas caiam de seus olhos desesperadas.

         Clara horrorizada com o que vira, tentou fazer alguma relação com oque acontecera na noite anterior. Mas nada vinha em sua mente há não ser a mensagem no celular.

_Quem poderia ter feito isso? – disse Clara com o rosto cheio de duvidas.

_Não... Não sei Clara. – disse Kate enxugando as lágrimas e desviando o olhar.

        Clara como boa investigadora achou esta ação muito estranha.

sábado, 2 de julho de 2011

Pérolas verdes - capitulo 1

Pérolas verdes
           O barulho do salto fino ao bater no piso, ecoava por todo o teatro, agora vazio. A bela morena de andar rebolado dirigia-se para a saída do teatro calmamente, respirando com certa dificuldade devido ao intenso frio do inverno Francês. Perdida em seus próprios pensamentos vagantes, ela mal notou que no andar superior, um par de olhos muito velozes a observava, como se quisessem traga-la para dentro de si, absorve-la por completo.
           A morena parou então, a menos de quatro metros da saída, olhou para o chão já cansado da curta caminhado. Fixou o olhar em um ponto fixo, os olhos verdes captaram cada mínimo movimento do corpo esguio de belas curvas.                  
          Kate mudou sua rota, atraída pelo ponto verde brilhante, se aproximou lentamente sempre olhando para o chão. Ao chegar ao local exato onde a luz verde, olhou para cima, imediatamente os olhos se se movimentaram rápidos, provocando um grande barulho no local silencioso e escuro.
           A garota, agora assustada, correu para a saída, tropeçando nos próprios pés, quase arrastando-se para a porta. Até que enfim conseguiu sair, ou melhor, ela jogou-se porta a fora, caindo sobre o braço, machucando-o, voltou sua vista para o interior do teatro, bem a tempo de ver a pessoa alta de ombros largos, e intensos olhos verdes, se afastando lentamente, porém sem nunca perde-la de vista. Até desaparecer finalmente em meio à escuridão.